"Ser jovem é ter uma causa a quem consagrar a própria vida."
A Igreja sempre valorizou a catequese. Esta corresponde a um desejo do próprio Cristo ressuscitado, que deu aos apóstolos uma última missão: "Todo poder me foi dado no céu e na terra. Ide e fazei que todas as nações se tornem discípulos(...), ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei" (Mt 28,18-20). Jesus lhes confiava, assim, a missão e o poder de ensinar a todos. Catequese designou, por isso, desde o início da história cristã, o conjunto dos esforços empreendidos para a construção do corpo de Cristo, isto é, para ajudar as nações a chegar à fé no Redentor, que trouxe a este mundo a realidade do reino de Deus, de que a Igreja é sinal e sacramento. Por meio da voz dos papas, dos santos padres, dos concílios, dos sínodos e das conferências episcopais, a Igreja sempre se mostrou incansável na orientação dos fiéis para o amadurecimento da fé. Paulo VI (1963-1978) chamava o Concilio Vaticano II de "grande catecismo dos tempos modernos". A década de 70 foi pródiga em documentos de orientação catequética, sendo a exortação apostólica Evangelii Nuntiandi (1975) altíssima tomada de consciência eclesial das necessidades e urgências da evangelização do mundo moderno. Textos mais recentes, igualmente importantes, são A catequese hoje (João Paulo II, 1979), Catequese renovada (CNBB, 1983), Catecismo da Igreja católica (1992) e vários estudos e encontros catequéticos na América Latina e Caribe (cf. Documento de Aparecida, 2007), sem esquecer o Sínodo dos Bispos de 2008 ("A palavra de Deus na vida e na missão da Igreja"). Coroando esse itinerário e celebrando o 50º aniversário do primeiro Ano Catequético brasileiro (1959), a nossa Igreja começa grande mutirão, refletindo sobre a "catequese como caminho para o discipulado".
Domingos Zamagna
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
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