Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado. (Mário Quintana)
Eis que estamos sedentos.
Num vale ressequido
de ossos sem poesia.
Vagamente, andamos...
em busca de uma flor que nos possa inspirar.
Amiúde, nos contentamos com as gotas de suor que precipitam de nossas frontes.
Mundo sem poesia, sem vida.
Passos sem rumo, distantes.
A chuva vem tímida e insegura.
Só ela pode dar vida às feridas do chão.
Só ela faz brotar a flor,
só ela faz do choro uma canção.
Entre o céu e a terra,
A vida que adormece num pingo d’água.
autor:Edigar Barraqui
cidade:vila velha estado:espirito santo
religioso da congregacao dos irmaos marista
quarta-feira, 3 de março de 2010
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